Azulejos:
Os magníficos azulejos chegaram à Europa pelas mãos de viajantes provenientes do Norte de África. Azulejo surgiu da palavra Árabe "azzelij", que era usada quando se fazia menção a uma pedra pequena, achatada e polida. Em Lisboa, os azulejos contam-nos muito acerca do passado turbulento da cidade. No Mosteiro de São Vicente de Fora, pode apreciar um painel incrível que descreve a conquista de Lisboa: Cristãos a escalar as muralhas defendidas pelos Muçulmanos, bandeiras com luas crescentes hasteadas, cadáveres, espadas e setas são apenas alguns dos elementos presentes neste painel.
Fado:
Quem nunca ouviu falar de Amália, a rainha lisboeta do fado? O fado é Lisboa, os antigos e estreitos bairros, as suas pessoas... passado, presente e futuro... Desde os primeiros dias, vozes como as de Maria da Fé, Maria Severa, Carlos do Carmo e Cidália Moreira juntaram-se a novos talentos e a novas formas de expressão trazidas por nomes como Camané, Ana Moura, Raquel Tavares, Mariza, Mafalda Arnauth, entre muitos outros.
Apesar da sua origem ainda permanecer incerta, conta-se que o fado nasceu nos bares de marinheiros de Lisboa nos finais do século XVIII. A dor dos que viam os seus entes queridos partir para os descobrimentos, sem saber se algum dia os tornariam a ver, pode ter sido o ponto de partida para este género de música tão sentimental. A sua denominação veio da palavra latina 'fatum', que significa destino.
Apesar da sua origem ainda permanecer incerta, conta-se que o fado nasceu nos bares de marinheiros de Lisboa nos finais do século XVIII. A dor dos que viam os seus entes queridos partir para os descobrimentos, sem saber se algum dia os tornariam a ver, pode ter sido o ponto de partida para este género de música tão sentimental. A sua denominação veio da palavra latina 'fatum', que significa destino.
Nos finais do século XIX foi adoptado pelos aristocratas para expressar os seus sentimentos românticos, usando palavras de grandes poetas e escritores portugueses, tendo ficado por essa altura ligado à palavra "saudade". No fado, o cantor - o fadista - permanece vestido de preto em frente à plateia e atrás de si ficam os guitarristas, que tocam a magnífica guitarra portuguesa. Cantam sobre os seus amores, sobre a sua cidade ou sobre as desgraças da vida, satirizando a sociedade e os seus políticos. Quando o fadista canta instala-se o silêncio na sala e geralmente interrompe-se o serviço de comida. Aqueles que amam o fado têm uma relação de quase adoração com ele. O novo e o velho, mas sempre, fado deve ser ouvido em silêncio enquanto se prova o caldo verde quentinho com uma rodelinha de chouriço, acompanhado de uma fatia de broa de milho.
O Povo:
Lisboa é uma metrópole e os seus habitantes têm um modo de vida agitado e stressante, semelhante ao de Londres ou Berlim. Mas mesmo assim, são bem capazes de o surpreender só para você se sentir confortável nesta cidade mágica. Os lisboetas adoram animação, noite e eventos culturais e são, geralmente, pessoas muito descontraídas. Nunca existiu uma forma ideal para descrever um povo e Lisboa não foge à regra.
Nas ruas da cidade encontra um pouco de tudo: varinas a gritar o preço dos seus peixes, artistas que exibem as suas pinturas ou os seus dotes musicais, homens - estátua, homens de negócios a andar apressadamente para o trabalho, vendedores das maravilhosas castanhas assadas quentinhas, etc.
Bem, é precisamente nesta mistura que reside o encanto de Lisboa, uma cidade vibrante, com pessoas vibrantes e um modo de vida igualmente vibrante...
Bem, é precisamente nesta mistura que reside o encanto de Lisboa, uma cidade vibrante, com pessoas vibrantes e um modo de vida igualmente vibrante...
Tradições:
Os lisboetas gostam de festas, tradição e sardinhas e que melhor altura do ano para juntar todas estas vertentes senão em Junho? Junho é o mês dos Santos Populares, não só em Lisboa, mas um pouco por todo o país. Destas festas a mais popular é a de Santo António (13 de Junho), pois é nesta altura que se juntam os pedidos para encontrar a sua 'cara-metade' e para um casamento abençoado por Santo António com o cheiro das sardinhas grelhadas e do manjerico e com as famosas marchas populares dos balões coloridos e músicas festivas. Entre os anos cinquenta e sessenta do século passado, a tradição de Santo António, conhecida como Noivas de Santo António, foi patrocinada pelo Diário Popular e por comerciantes locais. Nos anos noventa, a Câmara Municipal de Lisboa deu de novo início a esta tradição, patrocinando casais de Lisboa e juntando-os num momento que será único e especial para toda a vida. Existe um jogo tradicional engraçado que se faz na véspera do dia de Santo António: encha um pequeno alguidar com água e escreva em papelinhos o nome daqueles que gostaria, ou pensa que seriam, os seus parceiros ideais. Enrole-os como se fossem rifas e ponha-os no alguidar, colocando-o debaixo da cama. No dia seguinte, o papel que estiver mais aberto revela-lhe o nome da sua 'cara-metade'! Não acreditam? O dia 13 aproxima-se!
Gastronomia:
Para um país tão pequeno, Portugal conta com uma grande variedade de delícias gastronómicas. Regiões como o Alentejo, o Norte, o Sul e o Centro são marcadamente diferentes nos seus pratos típicos, e não só!
Tendo sido uma nação desde sempre ligada ao mar, não será de estranhar a existência de inúmeros pratos de peixe e de todos os tipos de marisco. Em Lisboa - ponto de encontro de culturas, sabores e especiarias - encontrará um pouco de tudo, desde cozinha internacional, a pratos regionais e cozinhas dignas de verdadeiros prémios.
Mas o encanto de Lisboa vive nas suas tradições. A sardinha grelhada é a rainha, especialmente durante o Verão e as celebrações dos Santos Populares... É impossível não a cheirar nos bairros de Alfama, Bairro Alto e em muitas outros localidades, em Junho, quando os Santos Populares invadem as ruas da cidade com as suas bandeiras e balões coloridos. Os restaurantes e "tascas" oferecem uma grande variedade de snacks e aperitivos, como caracóis ou favas cozidas. Também famosos pelos seus vinhos, os portugueses costumam eleger esta bebida para acompanhar as suas refeições.
Tendo sido uma nação desde sempre ligada ao mar, não será de estranhar a existência de inúmeros pratos de peixe e de todos os tipos de marisco. Em Lisboa - ponto de encontro de culturas, sabores e especiarias - encontrará um pouco de tudo, desde cozinha internacional, a pratos regionais e cozinhas dignas de verdadeiros prémios.
Mas o encanto de Lisboa vive nas suas tradições. A sardinha grelhada é a rainha, especialmente durante o Verão e as celebrações dos Santos Populares... É impossível não a cheirar nos bairros de Alfama, Bairro Alto e em muitas outros localidades, em Junho, quando os Santos Populares invadem as ruas da cidade com as suas bandeiras e balões coloridos. Os restaurantes e "tascas" oferecem uma grande variedade de snacks e aperitivos, como caracóis ou favas cozidas. Também famosos pelos seus vinhos, os portugueses costumam eleger esta bebida para acompanhar as suas refeições.
Apesar das águas portuguesas serem ricas em peixe, o bacalhau, frequentemente importado, é considerado o prato nacional. Por altura do Natal, enquanto noutros países se come perú, em Portugal come-se bacalhau cozido, temperado com azeite e acompanhado com batatas, couves e grão cozido.
Os Lisboetas são também grandes consumidores de café servido em pequenas chávenas - a vulgarmente denominada bica - que está disponível durante todo o dia em todo o tipo de cafés.
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