Evolução Pombalina:
Após a vitória do Liberalismo e desde o termo da administração pombalina a grandiosidade arquitectónica acompanha os edifícios públicos: Basílica da Estrela, Ópera de S. Carlos, Palácio da Ajuda. Os limites da cidade são então sucessivamente alargados sempre em "círculos" com centro na zona da Baixa. O traçado das ruas obedecia a critérios resultantes da procura de habitação.
A construção do Teatro Nacional D. Maria II (1843-46), do Arqto. F. Lodi, em pleno Rossio Pombalino, com características neoclássicas, é uma ruptura com o período anterior. Surge um novo espírito de renovação e novos ideais estéticos. Aparecem jardins novos: S. Pedro de Alcântara, Estrela, Príncipe Real, bem como a plantação de árvores no Rossio. Surge assim uma visão naturalista. O "Passeio Público" gera uma avenida e o rompimento das perspectivas de desenvolvimento da cidade de uma forma nuclear radio concêntrica, é absolutamente inovador.
Um novo eixo de desenvolvimento seguir-se-ia à Avenida da Liberdade. A abertura da Rua Fontes Pereira de Melo que levou a expansão da cidade desde o Parque da Liberdade (hoje Eduardo VII) até ao Campo Grande, passando pela Rotunda de Picoas, Avenida Ressano Garcia (Av. República) e toda a planificação das ruas adjacentes, paralelas e perpendiculares num desenvolvimento ortogonal. Era o plano Frederico Ressano Garcia, engenheiro do município. Nascem as designadas "Avenidas Novas", que definem o grande desafogo urbanístico da cidade de hoje.
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