Oceanário:
O Oceanário de Lisboa possui quatro biótipos, representando diferentes zonas costeiras à volta do globo, estão dispostos nos cantos de um tanque central, que representa o conjunto dos Oceanos.
Formando um todo harmonioso, estes cinco tanques são o núcleo central da exposição, enfatizando o referido conceito de Oceano Global. Só existe um aquário no mundo maior do que o do Oceanário - o Aquário Osaka no Japão. Foi construído há cerca de 10 anos pelo mesmo arquitecto que concebeu o de Lisboa – Peter Chermayeff.
O Oceano Global, um dos maiores aquários do mundo (4 milhões de litros), é visível ao longo de todo o percurso de visita pelo Oceanário.
Representa o mar Aberto e uma boa parte dos seus habitantes são animais de grande porte, bem conhecidos pela sua grande velocidade. São vulgarmente migradores, podendo atravessar vários oceanos. Os mais conhecidos são os tubarões, as raias e as barracudas. Os grandes cardumes também se movimentam nas águas do mar aberto, embora se encontrem frequentemente nas águas costeiras e da plataforma continental.
ZOO de Lisboa:
Inaugurado em 1884, o Jardim Zoológico de Lisboa foi o primeiro parque com fauna e flora da Península Ibérica. Foram vários os seus fundadores, como os Drs. Pedro van der Laan e José Thomaz Sousa Martins e o Baraão de Kessler, que contaram com o apoio de várias personalidades, como o Rei D. Fernando II e pelo conhecido zoólogo José Vicente Barboza du Bocage.
As primeiras instalações situaram-se no Parque de São Sebastião da Pedreira, que foi cedido gratuitamente pelos seus proprietários. Em 1905, foram inauguradas as novas e definitivas instalações na Quinta das Laranjeiras, e a 12 de Março de 1913, o Jardim Zoológico foi declarado como Instituição de Utilidade Pública.
As inúmeras remessas de animais vindos de África e do Brasil contribuíram para que, ao longo dos anos, o Jardim Zoológico tivesse uma das colecções de animais mais vasta e diversificada. Destacaram-se, na realidade, alguns governadores das ex-províncias ultramarinas no contributo para o enriquecimento da colecção zoológica com exemplares de espécies exóticas, pouco conhecidas e atractivas.
Em 1952, a Câmara Municipal de Lisboa galardoou esta Instituição com a Medalha de Ouro da Cidade.
A queda do Estado Novo em 1974 e a consequente independência das antigas colónias em África, significou a quebra do forte apoio prestado ao Jardim Zoológico pelas autoridades na diversificação e renovação da colecção animal. Por esta altura, o número de visitantes também diminuiu de forma substancial e ocorreram cortes radicais dos subsídios estatais. Assim, foi necessário desenvolver e implementar uma nova estratégia de gestão para o Jardim Zoológico, adequando-o aos valores e necessidades da época.
Em 1990 a nova política de gestão adoptada por Felix Naharro Pires que tomou posse tinha por objectivos a modernização do espaço do Jardim, assim como dos serviços. Deste modo, foram criadas áreas de trabalho específicas com objectivos próprios, para melhorar a colecção e o bem-estar animal, a sua alimentação e os cuidados médico-veterinários. Em paralelo, foram criados serviços comerciais, de marketing, relações públicas e imprensa, de modo a dinamizar o Parque como parceiro privilegiado das empresas. Promover a educação para a conservação junto do público visitante era, também, uma das principais preocupações, que rapidamente mereceu a criação de um serviço próprio, o Centro Pedagógico.
Hoje em dia, o Jardim Zoológico é um importante espaço onde aliada à conservação e à educação está uma forte componente de entretenimento e diversão. No parque habitam várias espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Das mais de 360 espécies do Jardim Zoológico, 54 são EEP's.
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